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1.
Diz-me amor 04:13
1. Diz-me amor (Alex Sant'Anna) Diz amor, por que que eu não te acho? mesmo debaixo do meu nariz, diz. Fala amor, por que demora tanto? enquanto eu canto toda a minha dor. grita amor, por que você se esconde? mesmo onde eu posso te encontrar. xinga amor, o que couber na sua garganta, recita ou canta, como isso terminou.
2.
2. Pra não Esquecer (Edézio Aragão) O chá de mate Que teceu, oh dor Me fez te procurar Por isso é assim mesmo Te chamo a atenção Guardada todo dia Nessa mesma solidão Por motivo seguinte Te faço uma serenata Pra me redimir E o seu torpor Quase me agrada e de rebarba Deixa um pedacinho Da pequena aflição De te chamar de novo Para compor O que sou eu
3.
Veneno 04:16
3. VENENO (Alex Sant'Anna) Você só quer saber o que houve com o mundo onde não se encaixa e ainda acha que a culpa lá no fundo é dos outros e quer ver o circo pegar fogo. É macho uó, e acha só, que tenho que aguentar. Vá destilar seu ódio em outro lugar Veneno, veneno, é seu então engole o seu veneno 3x Insiste em viver num refúgio do passado se vê sozinho num palco vazio de onde se se ouve aplausos mudos E é um poço cada vez mais fundo. É macho uó, e acha só, que tenho que aguentar. Vá destilar seu ódio em outro lugar Veneno, veneno, é seu então engole o seu veneno 3x
4.
Morra 03:56
4. MORRA (Alex Sant'Anna e Diane Veloso) Por que tenho que parecer com outras? Por que tenho que ser quem não sou? As marcas do meu corpo contam minha história Dores que eu trago na minha memória Os anos passam rápido, mas os dias não. Não venha aqui me cobrar um padrão.* Por que tenho que parecer com outras? Por que tenho que ser quem não sou? As marcas do meu corpo contam minha história Dores que eu trago na minha memória não me obrigue a seguir um modelo estético padrão. Somente a mim cabe esta decisão.* Se quiser me mudar, morra! Se quiser me iludir, morra! Se tentar me impedir de ficar ou partir, morra! morra! morra!

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A Banda dos Corações Partidos jamais soou tão pra frente. Ao invés do acento circense da primeira hora, a gestação remete agora à guitarrada, o arrocha e o partido alto. Logo se vê que 'Desamor' (2018) não economiza na pegada. A maior surpresa do registro, entretanto, não reside no aspecto formal das canções, mas no discurso berrado com toda a força por Diane Veloso. O tom é de confronto. Aparentemente, o amor romântico foi sepultado de vez, ferindo de morte o tal do patriarcado.
Sinal dos tempos. E ai de quem derramar uma lágrima pelo finado. Não por acaso, as canções mais fortes do EP chegam às vias de fato. 'Veneno' (Alex Sant'Anna) e 'Morra' (Alex Sant'Anna e Diane Veloso), talvez as melhores faixas já gravadas pela turma, pedem a cabeça de um algoz sem face. Não tem mais dor de cotovelo. Mimimi e chororô cessaram. Diane canta e até grita, insurgente. Parece anunciar que daqui pra frente resolverá tudo com tiro, bomba e porrada.
As razões para tamanha beligerância são de domínio público. A idealização amorosa é sim dos instrumentos de perpetuação do machismo, o mais cabeludo palavrão hodierno. E, embora A Banda dos Corações Partidos nunca tenha perdido tempo com a trilha sonora dos contos de fadas, o eu lírico das composições assinadas antes por Alex passavam longe de modelo ou reflexo do mulherio empoderado.
Alguém poderia questionar a razão de transformação tão radical em um intervalo mais ou menos breve, desde quando A Banda dos Corações Partidos lançou o seu primeiro disco, há quatro anos. Quem quiser arrisque uma resposta. Convém notar, contudo, que a guinada não é solitária. Elza Soares é uma que percorreu trajetória parecida, abrindo caminhos. Em certa medida e com algumas ressalvas, Anitta é outra. Dedo no cu e gritaria para mudar o mundo, contra a caretice e os reacionários.
O momento realmente tem um quê de odiento. E certa qualidade de artista não pode se dar ao luxo de pairar acima dos embates travados pelas pessoas de carne e osso, como uma diva sem buracos. A prova é um pixo, chamando atenção numa avenida do Augusto Franco. "Machos pebas, morram!", ameaça o desabafo riscado no muro. 'Desamor' faz o mesmo, com a autoridade própria de um produto de arte.
By Rian Santos (Jornal do Dia)

credits

released August 8, 2018

Download FREE: bit.ly/abcpartidosdesamor
Produzido por Leo Airplane e Alex Sant’Anna

01. Diz-me, amor (Alex Sant’Anna)
BR-XXD-18-00037
02. Pra não esquecer (Edézio Aragão)
BR-XXD-18-00038
03. Veneno(Alex Sant’Anna)
BR-XXD-18-00039
04. Morra (Alex Sant’Anna e Diane Veloso)
BR-XXD-18-00040

A Banda dos Corações Partidos é:
Diane Veloso - Voz
Leo Airplane – Teclado e Piano
Luno Torres - Baixo
Josimar Santos – Bateria
Alexandre Gomes - Guitarra

Gravado no DDB Estúdio por Leo Airplane exceto baterias e baixos gravados no Ori Estúdio por Dudu Prudente e Leo Airplane entre maio e julho de 2018 em Aracaju/SE.
Mixado e Masterizado por Leo Airplane no DDB Estúdio
Ilustração e Design: Janaina Vasconcelos

Contatos:
discodebarro.bandcamp.com
+55 79 99978-7735 / 79 99962-0065
abandadoscoracoespartidos@gmail.com

(2018) Disco de Barro.


1. Diz-me amor
(Alex Sant'Anna)

Diz amor, por que que eu não te acho?
mesmo debaixo do meu nariz, diz.
Fala amor, por que demora tanto?
enquanto eu canto toda a minha dor.
grita amor, por que você se esconde?
mesmo onde eu posso te encontrar.
xinga amor, o que couber na sua garganta,
recita ou canta, como isso terminou.


2. Pra não Esquecer
(Edézio Aragão)
O chá de mate
Que teceu, oh dor
Me fez te procurar
Por isso é assim mesmo
Te chamo a atenção
Guardada todo dia
Nessa mesma solidão

Por motivo seguinte
Te faço uma serenata
Pra me redimir
E o seu torpor
Quase me agrada e de rebarba
Deixa um pedacinho
Da pequena aflição
De te chamar de novo
Para compor
O que sou eu




3. VENENO
(Alex Sant'Anna)

Você só quer saber o que houve com o mundo
onde não se encaixa e ainda acha que a culpa lá no fundo é dos outros
e quer ver o circo pegar fogo.
É macho uó, e acha só, que tenho que aguentar.
Vá destilar seu ódio em outro lugar
Veneno, veneno, é seu então engole o seu veneno 3x

Insiste em viver num refúgio do passado
se vê sozinho num palco vazio
de onde se se ouve aplausos mudos
E é um poço cada vez mais fundo.
É macho uó, e acha só, que tenho que aguentar.
Vá destilar seu ódio em outro lugar
Veneno, veneno, é seu então engole o seu veneno 3x


4. MORRA
(Alex Sant'Anna e Diane Veloso)

Por que tenho que parecer com outras?
Por que tenho que ser quem não sou?
As marcas do meu corpo contam minha história
Dores que eu trago na minha memória
Os anos passam rápido, mas os dias não.
Não venha aqui me cobrar um padrão.*

Por que tenho que parecer com outras?
Por que tenho que ser quem não sou?
As marcas do meu corpo contam minha história
Dores que eu trago na minha memória
não me obrigue a seguir um modelo estético padrão.
Somente a mim cabe esta decisão.*

Se quiser me mudar, morra!
Se quiser me iludir, morra!
Se tentar me impedir de ficar ou partir, morra! morra! morra!

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Disco de Barro Aracaju, Brazil

O selo DISCO DE BARRO foi criado pelo músico Alex Sant’Anna, para inicialmente dar vazão à produção musical sergipana, viabilizando, promovendo e comercializando seus discos. Com o tempo ampliou seu menu serviços passou a produzir eventos e prestar consultoria na área de produção para músicos locais seja com encontros individuais ou com com oficinas e palestras. ... more

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